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Éle Semog

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Obras Individuais

Curetagem (poemas, Ed. do autor, Rio de Janeiro, 1987) A cor da demanda (poemas, Ed. Letra Capital, 1997)

Obras em parceria

O Arco-Íris Negro (poemas, co-autoria José Carlos Limeira. Ed. dos autores, Rio de Janeiro, 1979); Atabaques (poemas, co-autoria José Carlos Limeira. Ed. dos autores, Rio de Janeiro, 1984) O griot e as muralhas (biografia do senador Abdias Nascimento, Ed. Pallas, Rio de Janeiro, 2006) 1980-2005: 25 anos de movimento negro (coordenação, edição de...

Participações em Antologias

Incidente Normal (poemas, Grupo Garra Suburbana, Ed dos autores, Rio de Janeiro, 1977) Ebulição da Escravatura (poemas, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1978) ; Cartões e postares de poesia (Grupo Bete-Boca de Poesia, Ed. dos autores, Rio de Janeiro, 1980) Cadernos Negros 3 e 4 (poemas e contos, org. Cuti,...

ORGANIZAÇÕES

BOIACÁ FUTEBOL CLUBE GRUPO GARRA SUBURBANA - TEATRO, POESIA, MUSICA E ARTES PLÁSTICAS BLOCO CARNAVALESCO PASSA RÉGUA DE BANGU BLOCO DE AFOXE ORI OKAN BLOCO DE AFOXE LEMI AYÓ GRUPO BETE-BOCA DE POESIA INSTITUTO DE PESQUISAS DAS CULTURAS NEGRAS GRUPO NEGRICIA POESIA E ARTE DE CRIOULO JORNAL MAIORIA FALANTE CENTRO DE ARTICULAÇÃO DE POPULAÇÕES MARGINALIZADAS - CEAP INSTITUTO PALMARES DE...

MILITÂNCIA

Quando Éle Semog começou a trabalhar na construção civil, começou também a sua militância política. Naquela época orientava os operários para que se sindicalizassem, mesmo sabendo que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil não era um dos mais combativos. Na medida em que amadurecia com a atividade literária, mais sua...

TRAJETÓRIA

Éle Semog nasceu no Século XX da Era Comum, na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Viveu a infância e a adolescência no subúrbio carioca nos bairros de Vila Valqueire e Bangu. Nos anos de 1970 participou do Grupo Garra Suburbana, onde publicou seus primeiros poemas mimeografados. Como militante...

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MILITÂNCIA

Quando Éle Semog começou a trabalhar na construção civil, começou também a sua militância política. Naquela época orientava os operários para que se sindicalizassem, mesmo sabendo que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil não era um dos mais combativos.

Na medida em que amadurecia com a atividade literária, mais sua literatura se vinculava ao movimento social e, em particular, ao movimento negro. Em 1974 se associou ao Instituto de Pesquisas e Cultura Negra – IPCN, uma das primeiras organizações negras fundada durante o período da ditadura militar no Brasil.

Em 1986, com um grupo de companheiros, fundou o Jornal Maioria Falante, que tinha por eixo temático as questões relativas às minorias, à questão racial dos negros e índios, descendentes de japoneses, homossexuais, à educação básica e o apoio ao fortalecimento da organização popular.

No segundo semestre de 1987 fez parte de um grupo de reflexão política que começou a pensar formas de intervenção de natureza sistêmica e científica, sobre as questões que afetam as crianças e adolescentes (criminalizados pela sociedade como menores) e a comunidade negra brasileira.

Em 1989 participou da fundação do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, organização da qual foi presidente por dois mandatos e dentre as suas principais ações estão as campanhas: Não Matem Nossas Crianças, contra o extermínio de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro; Miss Brasil 2000 – Nenhum Prêmio Vale Tanta Dor, denunciando a situação deplorável de vida das meninas negras entre zero e dezessete anos; Tráfico de Mulheres é Crime, denunciando o tráfico e a prostituição de mulheres por brasileiros e estrangeiros.

O CEAP desenvolve projetos nas áreas de direitos humanos e combate ao racismo e intolerância religiosa, educação, organização popular, cultura e juventude negra.

Éle Semog foi convidado para ser Conselheiro Executivo e Diretor Cultural do Instituto Palmares de Direitos Humanos – IPDH, entidade voltada para a formação profissional e estruturação econômica da comunidade negra. Após três anos foi eleito presidente do Conselho Executivo, com mandato até dezembro de 2002.

Quando Éle Semog começou a trabalhar na construção civil, começou também a sua militância política. Naquela época orientava os operários para que se sindicalizassem, mesmo sabendo que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil não era um dos mais combativos.

Na medida em que amadurecia com a atividade literária, mais sua literatura se vinculava ao movimento social e, em particular, ao movimento negro. Em 1974 se associou ao Instituto de Pesquisas e Cultura Negra – IPCN, uma das primeiras organizações negras fundada durante o período da ditadura militar no Brasil.

Em 1986, com um grupo de companheiros, fundou o Jornal Maioria Falante, que tinha por eixo temático as questões relativas às minorias, à questão racial dos negros e índios, descendentes de japoneses, homossexuais, à educação básica e o apoio ao fortalecimento da organização popular.

No segundo semestre de 1987 fez parte de um grupo de reflexão política que começou a pensar formas de intervenção de natureza sistêmica e científica, sobre as questões que afetam as crianças e adolescentes (criminalizados pela sociedade como menores) e a comunidade negra brasileira.

Em 1989 participou da fundação do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP, organização da qual foi presidente por dois mandatos e dentre as suas principais ações estão as campanhas: Não Matem Nossas Crianças, contra o extermínio de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro; Miss Brasil 2000 – Nenhum Prêmio Vale Tanta Dor, denunciando a situação deplorável de vida das meninas negras entre zero e dezessete anos; Tráfico de Mulheres é Crime, denunciando o tráfico e a prostituição de mulheres por brasileiros e estrangeiros.

O CEAP desenvolve projetos nas áreas de direitos humanos e combate ao racismo e intolerância religiosa, educação, organização popular, cultura e juventude negra.

Éle Semog foi convidado para ser Conselheiro Executivo e Diretor Cultural do Instituto Palmares de Direitos Humanos – IPDH, entidade voltada para a formação profissional e estruturação econômica da comunidade negra. Após três anos foi eleito presidente do Conselho Executivo, com mandato até dezembro de 2002.